Muitos tutores já passaram por isso: saem de casa por algumas horas e, ao voltar, encontram móveis destruídos, latidos excessivos ou até xixi fora do lugar. Esses comportamentos podem ser sinais de ansiedade de separação, um problema emocional que afeta especialmente os cães.

A ansiedade de separação acontece quando o animal não consegue lidar bem com a ausência do tutor. Para ele, a separação pode ser interpretada como um abandono, gerando estresse, medo e comportamentos destrutivos.

Alguns sinais comuns são vocalização excessiva (latidos, uivos), destruição de objetos, tentativas de fuga, automutilação (como lamber as patas até ferir) e problemas de eliminação, mesmo que o pet já esteja acostumado com o lugar certo para fazer suas necessidades.

É importante diferenciar esse tipo de ansiedade de outros comportamentos. Às vezes, o animal está apenas entediado. A ansiedade de separação costuma ocorrer logo após a saída do tutor e pode ser observada por meio de câmeras ou vizinhos que escutam os latidos.

Para ajudar o pet, o ideal é começar com pequenas ausências e associar sua saída a experiências positivas. Brinquedos recheados com petiscos, músicas relaxantes e atividades que o ocupem enquanto você está fora são aliados importantes. Evite fazer muita festa ao sair ou ao voltar, pois isso reforça a ideia de que sua ausência é algo fora do comum.

Em casos mais graves, pode ser necessário o apoio de um adestrador comportamental ou mesmo o uso de medicamentos, sob orientação veterinária. Cada cão é único, e entender suas emoções é parte do cuidado e do amor que ele merece.

Seu melhor amigo precisa se sentir seguro mesmo quando você não está presente. Com paciência e dedicação, é possível reduzir a ansiedade e proporcionar mais qualidade de vida para ele.